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Polícia

03/12/2021 16:07

Operação da PF contra pornografia infantil prende advogado em Campo Grande

Ele era suspeito de estar envolvido com a produção, divulgação e armazenamento de conteúdos pornográficos com crianças e adolescentes

A operação da Polícia Federal contra o abuso sexual infantil e disseminação do conteúdo pornográfico prendeu um advogado nesta sexta-feira (3), em Campo Grande.

Ele era suspeito de estar envolvido com a produção, divulgação e armazenamento de conteúdos pornográficos com crianças e adolescentes.

Denominada como Operação Lobos II, a operação cumpriu 104 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva, distribuídos em 20 estados e no Distrito Federal.

Além de Mato Grosso do Sul, os estados alvos da operação foram Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Por conta dessa prisão do advogado campo-grandense, a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul) emitiu uma nota pública repudiando todo e qualquer ato de pedofilia.

A mensagem foi reproduzida por meio da Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados. Segundo a nota, a comissão acompanhou de perto a operação e a prisão do suspeito envolvido nos conteúdos, produção e até divulgação das pornografias infantis.

Iniciando no ano de 2016, a Polícia Federal estabeleceu parcerias com forças policiais de diversos países, com o objetivo de identificar indivíduos que se utilizavam da darkweb para difundir material de abuso sexual infantil.

Os criminosos atuavam mediante divisão de tarefas (arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material, disseminadores de imagens, dentre outros) com a finalidade de produzir e realizar a difusão de imagens, fotos e comentários acerca de abuso sexual de crianças e adolescentes e, ainda, alimentar a demanda por esse tipo de material.

A união internacional de esforços permitiu a identificação de um indivíduo brasileiro que utilizava a deepweb para hospedar e gerenciar cinco dos maiores sites de abuso sexual infantil de toda a rede mundial de computadores. Os sítios e fóruns da darkweb eram divididos por temática, com imagens e vídeos de abuso sexual de crianças de 0 a 5 anos, abuso sexual com tortura, abuso sexual de meninos e abuso sexual de meninas.

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