O advogado de defesa de Gilmar Olarte, , João Carlos Veiga afirmou que após a renúncia de seu cliente ao cargo de vice-prefeito e refeito da Capital, não existe prazo para que o processo seja redistribuído ao Fórum pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
O pedido para que o processo tramite na 1º instância da Justiça Estadual foi impetrado pela defesa de Gilmar, que continua 'atrás das grades', cumprindo prisão preventiva na Operação Pecúnia no Presídio de Trânsito.
"Será redistribuído ao Fórum . Prazo específico não tem, semana que vem o TJMS deve remeter ao Fórum", disse o advogado.
A carta de renúncia de Gilmar Olarte foi lida ontem durante sessão ordinária da Câmara Municipal, com objetivo de buscar alternativas para que tanto ele, como a esposa Andreia Olarte, presa na sede do Garras, deixem a prisão.
A carta estaria pronta há quinzes dias e os vereadores tratam o caso como inédito e alegaram que já esperavam essa atitude de Gilmar, que é investigado na operação Coffee Break, operação Adna e Operação Pecúnia.
O casal está preso desde o dia 15 de agosto, na operação Pecúnia que investiga a compra de imóveis feitas por Andreia, enquanto Gilmar comandava a Capital, através de transferências bancárias e depósitos que não correspondem com a realidade financeira da família.