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Polícia

19/06/2020 13:27

Obara assediou delegados para tentar ocultar 'peões' de Jamil, diz Gaeco

Segundo as investigações, o delegado até pediu para presidir as investigações da morte do estudante Matheus Xavier

Além de receber R$ 100 mil da milícia de Jamil Name, em parceria com Fahd Jamil Georges, para dificultar as investigações diante da morte de Ilson de Figueiredo, o delegado Márcio Shiro Obara também tentava ficar com outros homicídios que envolvia a milícia Name. Ao menos é o que diz o Gaeco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado).

De acordo com as investigações da Operação Omertà, fase 3, Obara chegou a conversar com o delegado de polícia, Fabio Peró, dizendo que poderia ficar responsável pelas investigações da morte do universitário Matheus Xavier, de 20 anos. O rapaz foi morto por engano, já que o alvo da milícia de Jamil Name era o policial Paulo Roberto Teixeira Xavier.

Ele também questionou o delegado João Paulo Sartori, sobre ‘até onde queria chegar’ com as investigações, diz o Gaeco, supostamente demonstrando interesse em esconder os assassinos dos crimes ordenados pela milícia de Jamil e Jamilzinho. 

Márcio teria assediado os delegados após receber o montante para atuar no sentido contrário das investigações.

Conforme as investigações, Obara também escondeu um envelope com a descrição ‘Dossiê’, que foi encontrado dentro do carro de Ilson, deixando claro que sua execução foi ordenada através de uma reunião realizada em Ponta Porã, com Fahd.

Esse documento foi lido por outros membros da Polícia Civil que estavam no local no dia do assassinato. Porém, o delegado Márcio não juntou o documento aos autos. Cartões de memória e uma caneta espiã também não foram juntados ao inquérito. 

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