A jornalista Nathália Corrêa, 37 anos, desabafou, na tarde desta quinta-feira (13), sobre o fato do agressor dela, o músico Philipe Eugênio Calazans de Sales, 38 anos, ser solto pela Justiça, em Campo Grande. Ela diz que a soltura dele representa a ‘’prisão’’ dela.
A profissional da comunicação esteve na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, a DEAM e comentou que a relação com o músico era de dependência e pautado pela manipulação. O caso ocorreu dia 3 de março, quando ele a socou mesmo ela estando com a filha deles, de um ano, no colo.
Corrêa relembrou o caso da jornalista Vanessa Ricarte, que foi assassinada mesmo após medida protetiva. Ela destacou que o instrumento não impede o agressor – caso queira – de tirar a vida dela.
''A medida protetiva diz respeito a [se distanciar] 200 metros... isso não comporta nem o mercado da minha casa... se ele quiser quebrar a medida protetiva, ninguém vai ter tempo hábil de me salvar'', desabafou novamente.
''’O Caio [assassino de Vanessa Ricarte] tinha medida protetiva de violências anteriores e fez o que fez'', observou a vítima.
Ainda sobre a soltura do violentador dela, ocorrida nesta quarta-feira (12), Nathália diz que luta para o sistema entenda que a violência doméstica não é igual a um assalto:
''... é uma violência escalonada... a gente não sabe o temperamento de uma pessoa agressiva, que no meu caso, está disposta a quebrar o nariz da companheira'', refletiu.
Jornalista agredida por músico fala sobre o caso
Posted by TopMídia News on Thursday, March 13, 2025