A família de Emerson Teixeira Barbosa, de 48 anos, afirmou que o homem não é um assassino e que a morte do morador de rua Cauby Novaes, de 56 anos, em Campo Grande, provocado por um soco dado pelo ex-guarda civil metropolitano teria sido uma fatalidade.
O ex-guarda faleceu no último sábado (6), após ficar alguns dias internados no Hospital Nosso Lar. A prima de Emerson entrou em contato com a reportagem e explicou o sentimento da família, dizendo que o homem também tinha um quadro de depressão e fazia tratamento.
"Meu primo tinha problema de depressão, fazia tratamento e foi um momento de explosão, infelizmente, aconteceu isso, mas ele não merecia todo esse julgamento e toda repercussão que teve dos julgadores da internet", disse a familiar.
Ainda para a reportagem, ela comentou que as pessoas só sabiam fazer julgamento e que a família ficou muito vulnerável com a situação, tendo a casa atingida por fezes e faixas pedindo justiça.
"Eu acredito que as pessoas só sabiam fazer julgamentos, sendo que ele não é um assassino. Foi uma fatalidade, ele não foi para matar esse cara, ele foi porque o cara ficava várias vezes xingando ele", disse a prima.
Emerson estava internado no Hospital Nosso Lar e tomava medicamentos fortes no tratamento, mas que nos últimos dias que antecederam a sua morte, a situação agravou e ele teve um enfarto nas dependências hospitalares e morreu.
Para a prima de Emerson, tudo isso deixou a família chocada, principalmente com a repercussão que existiu.
Lamentável tudo isso que aconteceu, nossa família está muito chocada com tudo isso, com todas as repercussões que teve. Apareceu filha desse morador de rua, não sei quem comentando, nada justifica uma morte, mas tudo a polícia tinha que investigar não essas pessoas que julgaram e hostilizaram a minha família".