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Polícia

há 3 dias

Na polícia, Santa Casa diz que 70 pacientes podem morrer por falta de materiais

A falta de materiais, como insumos e próteses, seriam para ajudar nas cirurgias, mas sem eles, pacientes poderão falecer ou ter sequelas graves

Sem muitas opções para reverter o quadro de superlotação, a Santa Casa de Campo Grande decidiu ir até à Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência alertando que a falta de materiais, insumos e próteses, pode acarretar na morte de cerca de 70 pacientes, devido à falta de cirurgia. Sem esses materiais, alguns pacientes também poderão ficar com graves sequelas.

No início da semana, como relatado pela reportagem, o setor de urgência e emergência entrou em colapso, pois na unidade hospitalar existem 13 leitos, mas o total de pacientes que estavam sendo supervisionados pelas equipes, superou a barreira de 80 pessoas internadas. "Não dá mais, fechou a porta da ortopedia", consta no trecho do registro policial.

O boletim de ocorrência foi registrado durante a terça-feira (25), pela Diretora Clínica da Santa Casa, Drª Izabela Guimarães Falcão Alves, acompanhada do Chefe da Ortopedia, Dr° João Antônio Pereira Mateus, além do advogado e diretor de finanças, Paulo Guilherme Guttierrez Mariosa, representando a própria Santa Casa.

No discorrer do registro, o corpo técnico do hospital relata para a polícia que a situação "está caótica", no tocante a falta de insumos e próteses ortopédicas que precisam chegar para a realização de cirurgia de emergência, tanto de pacientes internados, como demais pacientes que foram admitidos recentemente.

Em trecho do documento, a Santa Casa pontua que não existe nenhum material ortopédico disponível para a realização de cirurgia de urgência e emergência. A situação teria chegado ao limite, mas a falta de insumos é sentida há algumas semanas. Uma das razões para essa falta de insumos é a questão do pagamento para fornecedores, devido ao déficit mensal. Houve um pedido na justiça para o repasse em tutela de urgência de R$ 46 milhões para conseguir amenizar a situação de forma momentânea.

A situação é de conhecimento da Prefeitura de Campo Grande, Ministério Público Estadual, Conselho Regional de Medicina, Secretaria de Estado de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.

O TopMídiaNews procurou a Santa Casa para explicar melhor a situação e aguarda retorno.

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