De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a acusada e Dirce se conheceram em 2018.
Pâmela levava a idosa para fazer compras e para onde ela precisasse.
Ainda de acordo com denúncia, no dia 23 de fevereiro, as duas teriam discutido depois da idosa perceber que estava sendo usada por Pâmela. A desconfiança e briga teriam sido os motivos do homicídio.
Pâmela teria batido com a cabeça da vítima no meio-fio e depois ocultado o corpo. O cadáver da idosa foi encontrado dois dias depois em um amontoado de lixo, atrás de uma fábrica de peças íntimas.
O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, voltou a afirmar, na manhã de hoje, que Pâmela será julgada por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além da ocultação de cadáver.
Segundo o defensor público Rodrigo Stochiero, Pâmela teria alegado que agiu em legítima defesa. “Os jurados vão ouvir e precisam ver se tem elementos ou não”, reforçou.
Além disso, ele destacou que a defesa vai lutar para tentar tirar algumas qualificadoras, diante da falta de provas.