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Polícia

06/03/2023 15:00

Motoentregador assassinado no Aero Rancho testemunhou execução no mesmo bairro

Jedson estaria no mesmo veículo em que Douglas Felipe Prudêncio Rolon foi morto em dezembro de 2021

O motoentregador Jedson Domingues Garais, de 27 anos, assassinado com vários tiros na manhã desta segunda-feira (6), no bairro Aero Rancho, era uma das testemunhas e vítimas do atentado em um veículo que terminou na morte de Douglas Felipe Prudêncio Rolon, 19 anos, em dezembro de 2021, no mesmo bairro.

O caso em questão aconteceu no dia 26 de dezembro do ano citado, quando Douglas Felipe Rolon estava na companhia de outras pessoas em um carro, quando houve uma confusão envolvendo um suspeito, que, inicialmente, disparou contra Hércules Diego Prudêncio Pereira.

Segundo relatado na época do crime, o jovem era passageiro de um veículo, quando o atirador passou em uma motocicleta e disparou diversas vezes. Um dos tiros também acertou um amigo no carro.

Eles chegaram a ser encaminhados para uma unidade de saúde. Mas devido à gravidade dos ferimentos, precisaram ser transferidos para a Santa Casa, mas Douglas Prudêncio não resistiu e morreu horas depois.

Jedson também estava no veículo, mas não ficou ferido, nem teria participado da troca de tiros. Na denúncia do Ministério Público, consta que o suspeito chegou a ficar preso e relatou que o ataque seria uma resposta após Hércules ter confidenciado as autoridades policiais da participação do suspeito em um homicídio cometido em 2015.

Morte no trabalho

Jedson Garais havia recém-chegado para trabalhar em uma farmácia na Avenida Rachel de Queiroz. O crime contra ele aconteceu às 9h02 e ação do atirador durou pelo menos dez segundo, desde o momento em que ele chega e deixa o local após descarregar uma pistola contra o rapaz.

No local do homicídio, as autoridades policiais encontraram 15 cápsulas de calibre 9 milímetros, que foram recolhidas e encaminhadas para a perícia. Não foi informado a quantidade de tiros que atingiu o rapaz, no entanto, um dos ferimentos era na cabeça.

A Polícia Civil registrou o boletim de ocorrência como homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

Jedson já tinha passagens pela polícia pelo crime de tráfico de drogas.

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