Thiago Felipe Peralta Alecrim, de 27 anos, morto durante um confronto com o Batalhão de Choque na madrugada desta quinta-feira (2), na Vila Albuquerque, mostrou seu lado ofensivo e ameaçador ao publicar um relato nas redes sociais se mostrando com raiva de seus desafetos e até, quem sabe, agentes da segurança pública.
Denúncias levaram o Batalhão de Choque até a residência onde ele estava, onde o criminoso guardava um revólver e um simulacro de fuzil. E tudo isso fazia parte de um plano arquitetado para atentar contra a vida de policiais.
Na mente de Thiago, conforme as denúncias e informado no boletim de ocorrência, a intenção era matar policiais para vingar a morte de um dos seus comparsas.
Na sua rede social, no dia 11 de fevereiro, ele publicou dizendo que "quem pega tirando onda ou comemorando alguma fita, desrespeitando a família, iria estourar na bala". Na oportunidade, ele disse estar vivo para a "alegria" de desafetos.
Na data da publicação, inclusive, dois indivíduos entraram em confronto com a Polícia Militar no bairro Universitário, após fugirem de uma abordagem e atirarem contra os militares.
Ainda segundo informações policiais, Thiago era suspeito de ser “pistoleiro” de facção criminosa na cidade. Ele também tinha uma extensa ficha criminal, sendo apontado como autor de sete homicídios na cidade.
Os registros na polícia eram por porte de arma, roubo, homicídio, tráfico de drogas, além de violência doméstica, por agredir e lesionar a mulher neste ano.