Osnei de Carvalho Moreira, 45, sem profissão definida, morto a tiros por policiais militares na manhã deste sábado (20), numa fábrica abandonada no Núcleo Industrial, em Campo Grande, já havia sido condenado por roubo, a 11 anos e três meses.
Leitinho – apelido de Osnei –, segundo a PM, teria matado com um tiro no peito, ontem, sexta-feira (19), o soldado do 10º Batalhão da Polícia Militar, Gilberto Biano Medes Valiente.
De acordo com o divulgado pela PM, Osnei foi morto por reagir à prisão e disparar tiros contra os militares que queriam prendê-lo.
O militar morto na sexta não cumpria expediente na corporação e, sim, na hora do crime, agia como segurança de um frigorífico na região do Indubrasil.
Quando o corpo do PM foi achado suspeitou-se que ele teria cometido suicídio. No entanto, informações ainda não divulgadas oficialmente revelam que o soldado teria flagrado Osnei roubando cobre na área do frigorífico e os dois entraram em luta corporal. O militar foi morto com tiro à queima roupa.
CRIMES
O histórico criminal de Osnei, segundo informações armazenadas no site do Tribunal de Justiça de MS, surge a partir de 2006. Em abril daquele ano, Osnei e mais seis homens invadiram a fazenda das Araras, em Terenos e assaltaram a família que lá morava.
Leitinho fugiu, mas foi detido em setembro de 2007. Dois anos depois, a justiça o sentenciou a cumprir condenação de 11 anos e três meses.
No entanto, recorrendo a regime de progressão da pena, ele foi beneficiado, saiu da cadeia e seguiu para o regime semiaberto. Não fosse a progressão, a pena de Osnei expiraria somente em dezembro deste ano.
Em abril de 2016, no Jardim Indápolis, onde morava, Osnei e uma mulher invadiram a casa e fez um limpa no imóvel levando de roupas a aparelhos eletrônicos. Esse processo contra ele, segundo informações da corte, está suspenso.