Acusado de esfaquear a ex-namorada por mais de 20 vezes na tarde desta terça-feira (17), em Campo Grande, Maykon Costa Crispim, de 33 anos, já foi condenado por um crime de latrocínio, após matar o padre Alvino Broering e roubar o veículo Chevrolet Astra e os cartões da vítima, em Itajaí, no interior de Santa Catarina.
O crime, considerado um dos mais graves do Código Penal, aconteceu na madrugada do dia 14 de dezembro de 2009. O padre chegou a ser socorrido e encaminhado para uma unidade hospitalar, contudo morreu horas após a sua entrada.
Segundo o jornal Extra, na época do crime, Alvino estava na companhia de Maykon, mas em determinado momento ele parou o veículo e desceu às margens da BR-101, mas foi perseguido e atingido com várias facadas. Após cometer o ato, o acusado roubou o veículo da vítima e fugiu do local.
No ano de 2009, Padre Alvino, além de capelão da Univali, coordenava a Rádio Comunitária Conceição.
Na época do crime, Maykon explicou que agiu sozinho e desferiu as facadas no padre. Quando questionado sobre o porquê teria cometido o crime, alegou que era por falta de dinheiro.
"Não queria matar ele, só que ele saiu correndo, berrando", disse o condenado a Record, na época. Ele afirmou que a única intenção era roubar o veículo para vender e ficar com o dinheiro, onde o objetivo era sair de Navegantes.
Já no ano de 2010, Maykon foi julgado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, onde foi condenado a 21 anos pelo crime de latrocínio. Ele assumiu a autoria do crime e confessou de maneira espontânea.