Osmar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, morto no sábado (9) após um ataque de pistoleiros na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai pode ter delatado e ajudado na prisão de pelo menos 14 membros de uma facção criminosa.
Conforme a Polícia Nacional do Paraguai, Osmar é dono de uma lavanderia, mesmo local onde os integrantes da organização foram presos neste ano.
Entre os detidos estavam Weslley Neres dos Santos, vulgo Bebezão, um dos chefes da facção na região de fronteira. A prisão dele e demais pessoas aconteceu em março em uma ação da Polícia Federal e agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.
A informação é da coluna de Josmar Jozino, da UOL.
Além de Osmar, foram mortas três estudantes de medicina que estavam com ele. São elas as brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, 22, e Rhannye Jamily Borges de Oliveira, 18, e a amiga Haylee Carolina Acevedo Yunis, 21, filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai.
A polícia do Paraguai suspeita que o escolhido no ataque era Osmar pelo fato de ter relação com a possível delação dada ao Senad e conseguir detalhes da reunião de Bebezão com outros brasileiros e paraguaios na lavanderia.
Com Bebezão foram presos os brasileiros Maxuel Rodrigues Andrade, 36; Bruno César Pereira Bernardo, o Talibá, 33; Alfredo Gimenez Larrea, 42; Bruno Rafael Porto de Oliveira, 33; e Willian Meira do Nascimento, 49, o Bruxo. Os outros oito presos eram paraguaios.