O Ministério Público pediu a prisão preventiva do ex-"super secretário" de Ribas do Rio Pardo, Aníbal Apóstolo de Oliveira Junior, pelos crimes de peculato e organização criminosa.
O pedido é resultado da Operação Combustão, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em 2020, naquele município.
A operação cumpriu, à época, 17 mandados de busca autorizados pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). As ordens judiciais foram cumpridas em Ribas do Rio Pardo, Campo Grande, Dourados e São Gabriel do Oeste, com apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Mesmo citado por edital, Aníbal não compareceu e não constituiu advogado nos autos do processo. Desta forma, como não se sabe o paradeiro do réu, o MP acabou por pedir a decretação da prisão preventiva, com base no art. 366:
"Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312."
A decisão, agora, depende da Justiça.