O militar Tamerson Ribeiro Lima de Souza, 31 anos, confirmou que contratou uma garota de programa e foi para um motel após matar a esposa, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, 22 anos, no bairro Oliveira, em Campo Grande.
Ele disse, durante depoimento na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), que matou a esposa com um mata-leão, escondeu o corpo no porta-malas do carro e esperou o dia clarear.
Tamerson contou que levou a filha de Natalin, de 4 anos, para a escola e que depois desovou o corpo às margens da BR 060, em Campo Grande.
Em seguida, ele passou na base aérea e depois marcou um encontro com uma garota de programa. Ele disse que o encontro aconteceu no período da manhã.
O militar disse que não teve relações sexuais com a garota e que passou a manhã toda reclamando do casamento, sem contar que havia matado a esposa.
Tamerson e Natalin - Foto: Redes Sociais
Jogando a culpa na vítima
Ele disse que enfrentava uma crise no casamento e que teria pedido diversas vezes a separação para a vítima.
O assassino disse que a esposa não aceitava a separação e que o casal brigava pelo menos três vezes por semana.
Ribeiro tentou enganar as amigas da vítima, que mandavam mensagens para o aparelho celular, perguntando sobre seu paradeiro.
Fingindo ser Natalin, Tamerson respondeu as mensagens dizendo que ‘estava tudo bem’, simulando que a mulher mudou de cidade.
Marcas de tortura
A perícia encontrou marcas de queimadura de cigarro no corpo da vítima. Tamerson nega que tenha espancado a esposa antes do crime.