O menino de 8 anos, espancado com cabo de vassoura pelo padrasto de 40 anos e maltratado pela mãe de 31, no Jardim Noroeste foi acolhido pelo Conselho Tutelar, em Campo Grande.
Após a denúncia, foram solicitadas medidas protetivas de urgência e o casal indiciado nesta terça-feira (27) por maus-tratos.
A princípio, segundo uma das testemunhas, que preferiu não se identificar, a criança poderia ser especial, o que não foi comprovado pela Polícia Civil.
Imagem divulgadas desde o mês de janeiro mostram o menino sendo espancado pelo padrasto, trancado e abandonado pela mãe na chuva, e tentando fugir, da vila de casas, onde vivia com a família.
De acordo com a Polícia Civil, os autores alegaram que eventualmente batem na criança como forma de corrigi-lo. Os fatos seguem em investigação pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Denúncia
Cansados de presenciar o abandono, os maus-tratos e as agressões contra a vítima, vizinhos colocaram câmera de segurança em uma das casas onde tiveram como provar.
O TopMídiaNews trouxe uma série de imagens onde mostram o estado de vulnerabilidade da criança no convívio familiar. Segundo a denunciante, o caso já havia sido informado a polícia há 3 meses, mas só foi formalizada nesta segunda-feira após divulgação das imagens.
O jornal divulgou ontem imagens do menino sendo espancado pelo padrasto que quebra um cabo de vassoura contra o braço da criança na frente da mãe.
Outros vídeos enviados a redação mostram o menino trancado do lado de fora de casa na chuva, enquanto a mãe o observa e entra logo em seguida. E em outra data o menino ainda tenta fugir pulando o portão.
O vídeo do menino nu, neste domingo (25), foi a última denúncia feita pela população por não aguentar ouvir e presenciar a violência e o abandono.
A Polícia Militar foi acionada no domingo e compareceu ao endereço na presença do Conselho Tutelar e Comissão de Direitos das Crianças da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), mas os familiares não foram levados e nem a criança acolhida, por segundo testemunhas, falta de prova.
"Eles não puderam ser levados porque a criança só estava nua e não configurava crime para ter prisão em flagrante, mas os vídeos enviados de outras datas também não serviam como prova por ser de outras datas", informa a denunciante.