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Polícia

há 6 anos

Médico investigado por esquema em operação da PF é afastado pela Cassems

Empresa e médico alvos de investigação prestam serviços a unidades hospitalares do plano de saúde na Capital e no interior

Após a deflagração de operação que investiga possível superfaturamento na compra de materiais hospitalares, a Cassems anuncia afastar o médico cardiologista Mercule Pedro Paulista Cavalcante e, se comprovadas as irregularidades, encerrar contratos com a empresa Amplimed Comércio de Produtos Hospitalares.

Pela manhã desta quinta-feira (25), policiais federais estiveram presentes nas dependências dos hospitais do plano de saúde em Campo Grande e Dourados. A Cassems divulgou nota esclarecendo ainda não ter relação com os crimes apurados, apenas o vínculo empregatício com o médico e contrato com a empresa terceirizada de hemodinâmica, que realiza específicos exames cardiológicos de alta precisão.

“Reforçamos que os protocolos seguidos pelas unidades hospitalares da Cassems são rigorosos no controle da qualidade dos serviços prestados aos seus beneficiários, e a Caixa de Assistência não admitirá, sob nenhuma hipótese, quaisquer irregularidades cometidas por prestadores terceirizados”, destaca a diretoria do plano.

Ainda, reafirma haver portal da transparência e que todos os funcionários estão disponíveis a contribuir com a Polícia Federal durante o processo investigativo.

Operação Again

De acordo com as informações da Polícia Federal, a investigação começou em junho de 2016, quando foi recebida denúncia envolvendo a empresa Amplimed, que já havia aparecido durante a investigação Sangue Frio com o nome CUORE. A empresa não havia sido investigada na época e mudou a razão social.

O cardiologista tinha várias funções em hospitais públicos, que iam desde controle de estoque até de licitações, e acabava favorecendo, em conjunto com empresários, para que a empresa vencesse os certames. Para tanto, eram impostas cláusulas restritivas e pesquisados os produtos com especificações exatas, também com pareceres médicos subjetivos.

No total são oito investigados, sendo seis servidores públicos e dois empresários e a investigação ainda pode desencadear em novas operações. Também foram cumpridos mandados em outras duas empresas de materiais hospitalares sendo a QLMed e Biosteril, ambas com sede na Capital.

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