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Polícia

12/05/2021 11:19

Mãe de menino morto espancado disse ter ficado chocada com caso Henry

Ele disse que não gostava de falar de barbaridades envolvendo crianças

A mãe do menino Gael de Freitas Nunes, de 3 anos, também havia demonstrado indignação com o caso do menino Henry Borel,  anos, morto no dia 8 de março, após ser espancado pelo padrasto, Dr. Jairinho. 

Gael foi morto e com sinais de espancamento na última segunda-feira (11), em um apartamento na região da Bela Vista, área nobre de São Paulo.

Dona Maria, tia-avó do garoto, disse durante entrevista para o programa Cidade Alerta, a mulher dizia que não gostava de falar de coisas envolvendo espancamento de crianças. 

"Ele nem queria falar muito [sobre o caso Henry], porque ela dizia que não gostava de falar de coisas que fazem barbaridades com crianças", conta dona Maria.

Segundo o R7, a tia-avó não acredita que a mulher tenha agredido o filho até a morte, e afirma que imagina ter acontecido um acidente na cozinha do apartamento. 

"Eu acredito muito que tenha sido uma coisa acidental. Ele deve ter caído, acidentalmente, e a minha filha não tem culpa de nada", diz.

Dona Maria relata ter ficado "sem chão" com a morte do sobrinho-neto, e também lembra que o menino era bem cuidado pela mãe. "Ela era amorosa com ele, era boa, carinhosa, então eu não acredito que ela tenha feito isso". Vizinhos do prédio confirmam a versão de que a mulher sempre demonstrou ser uma boa mãe e nunca foram percebidos sinais de violência.

O menino Gael é fruto de um relacionamento que nasceu em uma pequena cidade da Paraíba. As famílias dos pais do menino sempre apoiaram o relacionamento do casal.

Os dois, então, decidiram sair da pequena cidade e se mudar para São Paulo. Na capital paulista, a mulher, que já tinha uma filha de outro relacionamento, engravidou de Gael. A notícia foi recebida com muita alegria pelas duas famílias, principalmente pelos pais dele, pois seria o primeiro neto.

No entanto, depois que Gael nasceu, o relacionamento do casal não dava mais certo, e eles decidiram se separar. A família afirma que a separação foi tranquila e os dois decidiram continuar em São Paulo. 

Ela havia conquistado a guarda do menino e, por isso, o pai apenas buscava para passar os finais de semana com criança. A mulher sempre era vista levando o filho para escola ou passeando pelo bairro e, segundo os vizinhos, nunca houve sinal de maus-tratos.

No último domingo (9), Gael voltou da casa do pai e havia trazido um presente para a mãe, de Dia das Mães. Nada de anormal se percebeu. Até que, no dia seguinte, aconteceu o crime.

 

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