Líder do tribunal do crime e mais 3 criminosos estão sendo procurados pelo assassinato de Marcelo dos Santos Vieira e Thiago Brumatti Palermo, em julho deste ano, em Campo Grande.
As vítimas foram julgadas pela facção criminosa, após trocar parte da carga de cocaína por gesso.
Segundo a polícia, Cristian era responsável pela remessa da droga ser enviada a São Paulo. Ele estava na liderança do julgamento. Cleber Laureano Rodrigues Medeiros, liderança da facção criminosa que foi procurado pelos homens que furtaram a droga de Marcelo e Thiago; Diogo Guilherme da Silva Firmino, que participou do tribunal do crime, e Cézar Augusto Rocha Gonçalves, autor das facadas em um dos envolvidos na troca de drogas.
Três estão presos pelo crime e nove pessoas foram indiciadas.
Caso
A polícia apresentou os resultados da investigação sobre a morte de Marcelo dos Santos Vieira, de 45 anos, e Thiago Brumatti Palermo, 30 anos, encontrados carbonizadas no interior de um veículo, no dia 24 de julho, na Vila Nova Campo Grande, na Capital.
O caso foi analisado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Marcelo e Thiago foram julgados pelo Tribunal do Crime de uma facção criminosa, após trocarem 40 quilos de cocaína por gesso.
Segundo a polícia, a descoberta se deu quando o veículo foi preparado pela dupla e deixado em uma casa, que acabou invadida por dois homens, no bairro Los Angeles.
Os dois que invadiram a casa levaram a droga e passaram a fazer o comércio da cocaína. Após um tempo, eles perceberam que a droga estava misturada e avisaram a facção.
Ao devolverem a droga, a facção acabou julgando os dois pelo roubo da droga.
Thiago foi morto estrangulado. Depois todos foram encaminhados para o São Conrado para finalizar o tribunal do crime.
Marcelo foi julgado, juntamente com os outros dois. E teve um quinto homem, que a facção desconfiou que estava envolvido no esquema. Ele, ao perceber que também seria julgado, tentou fugir. Ele levou diversas facadas, entrou em luta corporal, mas conseguiu fugir correndo até o UPA do Bairro Aero Rancho.
Os demais foram levados para o São Conrado e incendiados dentro carro. Os dois que roubaram a drogas estavam conscientes, eles conseguiram abrir o porta malas do carro e fugir, já Marcelo morreu carbonizado vivo, mas desacordado.
Nove indivíduos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, homicídio tentado, destruição de cadáver, tráfico de drogas e envolvimento em organização criminosa.