A força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba defendeu "compromisso com ações que fortaleçam a democracia" em resposta à participação do presidente Jair Bolsonaro em protestos que pediam a volta da ditadura.
As informações foram enviadas a BBC News e questiona a presença do presidente protestos de domingo, que entre outras pautas pediam "intervenção militar" e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), a operação afirmou que o momento exige compromissos de todos.
"A Lava Jato entende que o momento deflagrado pela crise de saúde em decorrência do coronavírus exige, de todos nós - das instituições públicas, de seus representantes e da sociedade civil -, compromisso com ações que fortaleçam a democracia, a integridade, a solidariedade e a segurança institucional, sanitária e econômica de nosso país", diz a nota.
"A força-tarefa da operação Lava Jato, como parte do Ministério Público brasileiro, defende e sempre defendeu a Constituição, a ordem jurídica, o regime democrático e o interesse público, na esfera de suas atribuições", disse a nota enviada pela operação à reportagem", continuou o texto.
O comentário foi feito horas depois de o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir ao STF a abertura de um inquérito para investigar se as manifestações feriram a Lei de Segurança Nacional (LSN), segundo informou o site MSN.
A postura do presidente foi duramente criticada nas redes sociais.