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Polícia

02/05/2023 16:30

Karolina, baleada pelo ex-namorado, morre na Santa Casa

Protocolo, estabelecido desde domingo, confirma morte encefálica de Karol

Karolina da Silva Pereira, de 22 anos, morreu na tarde desta terça-feira (2), três dias após ficar internada na Santa Casa de Campo Grande. Ela foi atingida por um disparo na cabeça efetuado pelo seu ex-namorado, Messias Cordeiro de Lima, de 25 anos, na madrugada de domingo (30), no Jardim Colibri.

O óbito foi constatado pelos médicos após o protocolo de morte encefálica, no qual hoje foi realizado o último exame, onde descobriram que a jovem não tinha mais vida cerebral.

O protocolo de morte encefálica é feito por exames clínicos. Durante os procedimentos, o paciente fica conectado a aparelhos de ventilação mecânica, que o manterão respirando até a confirmação da morte encefálica.

A morte encefálica de Karolina foi constatada por volta das 15h20 da tarde. A Santa Casa, oficialmente, registrou o óbito às 16h18, após o coração da jovem parar por conta de uma parada cardiorrespiratória.

A mais nova vítima de feminicídio foi atingida enquanto chegava na sua residência, na rua Enzo Ciantelli, e por conta do tiro atingir sua cabeça, ela teve perda de massa encefálica, sendo socorrida em estado gravíssimo para a Santa Casa.

Ela permaneceu internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo), enquanto os médicos tentavam uma última cartada para reverter o quadro de saúde da jovem.

Karolina Pereira estava na companhia de Luan Roberto de Oliveira, de 24 anos, quando sofreu a emboscada de Messias. O jovem também foi assassinado a tiros pelo suspeito, que se apresentou no mesmo dia do crime e confessou o crime.

Karoline foi socorrida, mas ferimento era grave demais

Luan Roberto também foi morto por Messias. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Em audiência de custódia, Messias teve sua prisão convertida em preventiva pela Justiça de Mato Grosso do Sul pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de feminicídio - já que a audiência aconteceu antes da declaração do óbito de Karolina.

Ele não aceitava o término da relação, que havia acabado há cerca de uma semana e meia.

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