Após nove dias "vendo o sol nascer quadrado" por causa da Operação Pecúnia, o casal Olarte coleciona pedidos fracassados ao tentar obter benefícios. O advogado de defesa dos ‘pombinhos', João Carlos Veiga afirmou ao TopMídiaNews que a Justiça negou o pedido de prisão domiciliar para a ex-primeira-dama da Capital.
De acordo com a defesa, Andréia Olarte continua cumprindo prisão preventiva na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e recebendo alimentos dos familiares, que levam almoço e janta para a ex-primeira-dama, que são entregues na cela por policiais ou pelo advogado.
João Carlos destaca que o próximo passo é entrar com pedido de Habeas Corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça), alegando que não existem motivos para manter, tanto Andréia como o prefeito afastado Gilmar Olarte, presos. O advogado destaca que todos os documentos que a Justiça necessitava já foram recolhidos na Operação e os acusados já foram ouvidos.
"Todos os documentos necessários foram recolhidos tanto na residência como nas empresas, não tem motivo para que eles permaneçam presos. Eles não têm como interferir nas investigações, já foram ouvidos e agora seria necessário que fossem liberados", diz o advogado.
João Carlos garante que a soltura do casal está próxima, já que eles possuem documentos que comprovam a inocência diante das acusações. Andreia é acusada de adquirir diversos imóveis através de transferências bancárias, dinheiro e depósitos, com valores que não condizem com a realidade financeira da família, durante a gestão de Gilmar Olarte na Capital.
De acordo com o processo, o casal contou com a ajuda de Ivamil Rodrigues, que é corretor de imóveis e braço direito da família nas aquisições imobiliárias fraudulentas, e de Evandro Farinelli, apontado como a pessoa que cedia o nome para que os imóveis fossem adquiridos em nome de Andreia Olarte.