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Polícia

01/06/2019 13:15

Justiça concede liberdade a guardas civis acusados de integrarem milícia

Apesar da soltura, magistrada determinou que os três fiquem com tornozeleira

A juíza de Direito Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, concedeu a liberdade aos guardas civis Flavio Narciso Morais da Silva, Roberto V. Kopetski, Rafael Antunes Vieir,a presos por policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) após serem apontados como partes integrantes de uma milícia na Capital. O trio estava preso no Complexo Penal de Campo Grande e a decisão foi proferida nesta sexta-feira (31).

Os guardas municipais foram presos no dia 22 de maio, depois de serem denunciados por suposta ameaça a esposa do também guarda municipal Marcelo Rios, este ainda que segue preso. Os agentes do Garras chegaram ao grupo depois de uma denúncia anônima onde localizaram um verdadeiro arsenal de guerra na casa de Marcelo, no bairro Monte Líbano,em Campo Grande.

Apesar da soltura, a magistrada determinou que os três ficarão condicionados ao uso de monitoração eletrônica e deverão fazer o comparecimento periódico em juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades, iniciando-se no prazo de cinco dias, contados de sua liberação; além da proibição de manter contato com a mulher de Marcelo devendo manter distância mínima de 300 metros; além de proibição de ausentar-se da Comarca de Campo Grande.

O Comando da Guarda Civil Metropolitana destacou que os três serão afastados preventivamente e - diante da gravidade dos fatos - já está aberto procedimento administrativo. As informações já foram enviadas para a corregedoria da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Pessoal, a Sesdes, para apuração.

E ainda destacou que as informações sobre o envolvimento desses servidores na organização criminosa serão enviadas também às corregedorias das polícias civil e militar, já que agentes dessas corporações também podem estar envolvidos no crime.

O ACHADO

As armas foram encontradas após operação do Garras com apoio do Batalhão de Choque da PM, na rua José Luiz Pereira. O arsenal continha dois fuzis AK-47 calibre .76; espingarda calibre .12 e calibre .22, quatro fuzis calibre 556, além de munições de diversos calibres.

 

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