Um homem foi assassinado com seis disparos de arma de fogo e outro ficou gravemente ferido na tarde deste sábado (03), por volta das 15h. O crime ocorreu no lava-jato, localizado na Rua Araçá, esquina com a Serra das Divisões, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. A polícia suspeita que Joilson da Silva, conhecido como Juninho Play, seja o autor dos disparos.
Equipes de socorro e da Polícia Militar foram chamadas para atenderem a ocorrência de um corpo encontrado caído ao solo, deitado de bruços nas dependências do lava-jato. Também foram acionadas a Polícia Civil e Perícia Técnica. De acordo com o perito Fabiano Delfino, Clécio de Souza, de 33 anos, encontrava-se morto com aproximadamente seis orifícios de entrada de projéteis, e mais dois ferimentos superficiais provenientes de disparo de arma de fogo.
Uma testemunha identificada como Valdemir, que é proprietário do local, contou que estava encerando um veículo, quando percebeu que duas pessoas chegaram ao lava-jato em uma motocicleta Honda de 300 cilindradas, de cor cinza. Ele ouviu cerca de seis tiros e, em seguida, viu os suspeitos fugindo em direção à distribuidora Rotele.
Momentos depois, o proprietário do lava-jato encontrou Clécio caído próximo ao veículo Ford Ka, de placas DFH-3750, de propriedade da própria vítima fatal. Ele teria ido buscar o carro que ficou no local para ser lavado. O irmão da vítima, Marcílio de Souza Junior, de 35 anos, contou que teria ido ao lava-jato deixar o veículo junto com Clécio.
De acordo com relatos de Marcílio, ao sair do estabelecimento ouviu os disparos. Retornando ao local, ele acabou sendo alvejado e percebeu que o seu irmão havia morrido. Marcílio revelou ainda, que sem sombra de dúvida, o autor dos disparos seria Joilson da Silva. Ambos já têm uma rixa antiga, tanto é que Marcílio registrou um boletim de ocorrência contra o indivíduo conhecido como Juninho Play, em meados de 2014, por ter atentado contra a sua vida.
A vítima fatal foi atingida por dois disparos na região da cabeça, um no braço direito, um na clavícula, um no lado direito do tronco e um no tórax. Marcílio foi hospitalizado em razão de três disparos da mesma arma de fogo. No momento do crime, Clécio estava conversando com a própria mãe pelo aparelho celular, conforme relatou sua tia, identificada como Sandra. O aparelho e os projéteis encontrados foram apreendidos para análise.
O crime foi registrado como homicídio doloso na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro. A Polícia Civil investiga a participação de Joilson na execução e do piloto da motocicleta que seria um indivíduo moreno e magro, sendo que ambos utilizavam capacetes, na hora do atentado.