O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, manteve a prisão preventiva de Roberson Batista da Silva, principal suspeito de ter assassinado a namorada, Mayara Fontoura Holsback, de 18 anos. O crime ocorreu no dia 15 deste mês.
A prisão preventiva dele havia sido decretada em audiência de custódia, no dia 16 deste mês. Na decisão, Garcete determina que Roberson se apresente o mais rápido possível.
(Mayara foi morta no dia 15 deste mês - Foto: Reprodução Facebook)
A defesa de Roberson entrou com pedido de revogação de sua prisão, alegando que o acusado deseja se apresentar perante a autoridade policial, porém teme por sua integridade física. Ele também se disse prejudicado, pois a imprensa está fazendo plantão em frente à Delegacia Especializada de Proteção à Mulher.
Na decisão mais recente, o magistrado não enxergou novos fatos que justificassem a rever a decisão que decretou a prisão preventiva. O Ministério Público opinou por não atender o pedido da defesa.
Conforme Garcete, “o crime teoricamente cometido pelo requerente é grave e possui repercussão social muito ampla (feminicídio), motivo pelo qual entendo que a sua colocação em liberdade, no momento, pode colocar em risco a ordem pública. O juiz disse que há registro de que Roberson tem conduta social violenta e por isso não pode ficar solto.
Quanto ao local para se apresentar à polícia, o juiz determinou que o advogado do investigado faça contato com a Polícia Civil e se apresente o mais rápido possível.