O futuro de Jamil Name voltou a ter como rumo Mato Grosso do Sul. O empresário, de 82 anos, preso na operação Omertà acusado de liderar organização criminosa, continua intubado no Rio Grande do Norte, vítima da Covid-19.
A Justiça Federal autorizou a volta de Jamil para o Estado. As sete prisões preventivas decretadas pela Justiça de MS, perderam a validade.
Jamil continua sob escolta no sistema penitenciário federal. O juiz Mário José Esbalqueiro Junior determinou a suspensão das prisões preventivas, decretadas em Mato Grosso do Sul, durante a internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A decisão foi concedida na última quinta-feira (3).
Já o juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior, corregedor da penitenciária federal de Mossoró, destaca que o preso está sob competência da Justiça Federal.
“No que se refere às determinações contidas na decisão do juízo de origem, relativas à escolta e remoção do custodiado da unidade hospitalar, há de se esclarecer que aquele juízo não tem competência para isso. Enquanto o preso estiver sob a custódia federal, especificamente na Penitenciária Federal em Mossoró/RN, sob a jurisdição deste Juízo
Corregedor, deverão ser obedecidos todos os protocolos, procedimentos e normas estabelecidas para presos recolhidos no Sistema Penitenciário Federal, aí incluídos a escolta e remoção do preso da unidade hospitalar”, afirma o magistrado.
Walter determinou que o preso deve ser devolvido para Mato Grosso do Sul, assim que possível.
Segundo a defesa,a família Name garantiu uma vaga para o empresário em Brasília. Jamil está preso desde setembro de 2019.