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Polícia

15/03/2023 16:22

Indignada com demora, família de criança abusada no Seminário marca protesto

Família já ofereceu recompensa por informações do acusado e agora pressiona o poder público por justiça

A família da criança de 12 anos, que denuncia o padrasto por estupro de vulnerável, marcou uma manifestação em frente à Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para a tarde desta quinta-feira (16). O crime teria ocorrido no Jardim Seminário, em Campo Grande.

Em contato com o TopMídiaNews, a tia da menina relatou que todos estão indignados com a demora da Polícia Civil em relação à expedição do mandado de prisão preventiva contra o suspeito de ter cometido o abuso.

"Alguma coisa tem que ser feita, não pode ficar assim, a gente quer que esse bandido pague", disse a familiar, que pediu para não ser identificada.

Diversas fotos estão sendo espalhadas pelas redes sociais na tentativa de encontrar o suspeito. Enquanto isso, a família busca informações do verdadeiro paradeiro dele e oferece até uma recompensa de R$ 3 mil.

Nessa altura, a família acredita que o homem esteja fora da cidade, podendo até ter ultrapassado a fronteira de Mato Grosso do Sul.

A tia ainda relatou que, na delegacia, ouviu que era necessário aguardar o laudo da perícia antes do pedido de prisão preventiva, o que causou indignação.

O tempo está dentro do que a lei brasileira permite, com trabalho normal dos profissionais envolvidos. Apesar disso, o protesto pode servir de pressão política para a contratação de mais servidores e mudanças na legislação.

O caso

A madrasta da menina é quem procurou a delegacia para relatar o estupro de vulnerável após a vítima relatar que era abusada desde os 8 anos. Conforme o boletim de ocorrência, a menor contou à mulher que havia sido abusada na noite anterior e que esses atos já vinham ocorrendo há 4 anos.

A madrasta passou o endereço do padrasto, no Jardim Seminário, para esclarecimentos. Na residência, a mãe da vítima ficou sabendo do caso e disse que o marido não estava, pois teria ido jogar sinuca.

Ela ligou para o marido solicitando que ele voltasse para casa, mas, quando o suspeito percebeu a movimentação de policiais, fugiu e não atendeu mais as ligações.

Abalada, a mãe foi para a casa da avó da menina e a criança ficou sob os cuidados da madrasta.

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