Dois adolescentes, de 14 e 15 anos, e um adulto, de 19 anos, são apontados pela Polícia Civil como autores de um crime bárbaro ocorrido esta semana em Aparecida de Goiânia. Além de matarem uma idosa de 64 anos durante um roubo na residência dela, os três, que foram autuados em flagrante, arrancaram o coração e uma das mamas da vítima e ofereceram as partes a um cachorro da casa.
O corpo de Thelma Mendonça de Carvalho foi encontrado por familiares na madrugada de quinta-feira (27), depois que vizinhos reclamaram do cheiro de queimado que vinha de dentro da residência dela, no Setor Moinho dos Ventos. O corpo estava parcialmente queimado e aberto em razão da retirada dos referidos membro e órgão. O coração, segundo as autoridades, foi removido com um profundo corte no peito.
Menos de 24 horas após a detecção do corpo, a equipe do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia identificou e efetuou a detenção dos três supostos autores. Segundo as investigações, sabendo que a idosa morava sozinha, o trio entrou na casa para roubar na noite da última terça-feira (25) e após amarrá-la, trancaram-na dentro de um banheiro.
A mulher, porém, conseguiu se livrar da mordaça que lhe foi colocada na boca e passou a gritar por socorro, ocasião em que os pulsos cortados pelos invasores. Depois de fugirem levando apenas um celular da residência, o trio retornou à casa no dia seguinte, ocasião em cometeram uma atrocidade ainda maior.
“Quando voltaram, eles cortaram uma das mamas, arrancaram o coração da vítima, e deram para o cachorro comer. Como o animal ficou sujo de sangue, eles ainda deram banho nele antes de fugir, desta vez levando também uma televisão, uma geladeira e um edredom”, relatou o delegado Eduardo Rodovalho, do GIH de Aparecida de Goiânia.
Todos os objetos roubados da residência foram recuperados pela polícia. Os dois menores confessaram o crime, mas o maior, que não teve a identidade revelada pela Polícia Civil, nega participação no latrocínio (roubo seguido de morte). A polícia aguarda laudos da perícia para saber se a idosa também foi estuprada, uma vez que quando o corpo foi localizado, a calcinha que ela usava estava na altura dos tornozelos.