Pedro Celso Ajala Sanguina, o 'Pedrinho', de 45 anos, baleado no início da tarde desta quarta-feira (26), na rua Circes, no Portal Caiobá, responde por um homicídio cometido em março de 2010 no município de Ponta Porã - distante a 334 quilômetros de Campo Grande.

O homem está em estado gravíssimo na Santa Casa de Campo Grande, onde segue sendo estabilizado para passar por procedimentos cirúrgicos. Os tiros atingiram a região temporal direita, mandíbula, a virilha esquerda e região abdominal, segundo a assessoria do hospital.

O delegado-adjunto Fabrício Dias, da 6° Delegacia de Polícia Civil, informou que a vítima possui passagens por violência doméstica contra a própria mulher, Ana Claudia Gonçalves Martinez, que morreu durante o atentado na tarde de hoje ao receber pelo menos seis disparos.

Porém, a apuração do TopMídiaNews descobriu o processo que segue na Justiça de Mato Grosso do Sul na 1ª Vara Criminal de Ponta Porã.

Além disso, Pedro Sanguina também respondeu por um processo de tráfico de drogas, mas que hoje se encontra arquivado.

Conforme aponta a denúncia do Ministério Público, o homicídio aconteceu no dia 7 de março de 2010 em uma quadra de areia, no bairro Jardim Independência. Salvador Nunes de Lima foi morto a tiros por Pedro Sanguina e um comparsa durante a tarde em uma partida de futebol.

De acordo com o documento, os autores praticaram o crime na qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima, pois 'Pedrinho' e o comparsa surpreenderam a vítima no espaço em que ele jogava bola na companhia de várias pessoas, sem que esperasse pelo ataque.

Na época dos fatos, Salvador estava acompanhado do seu pai e do seu irmão. Pedro estava pilotando uma motocicleta estrangeiro no momento do crime, enquanto o passageiro desceu armado, foi na direção da vítima para efetuar os disparos.

Segundo o relato do irmão, que presenciou o fato, o primeiro disparo não acertou Salvador, que correu, mas foi perseguida pelo autor que efetuou mais quatro disparos, onde três acertaram a vítima e mesmo caída, agonizando, o pistoleiro se aproximou, encostou o cano da arma na nuca do homem e realizou o último disparo.