Suspeito de atirar e matar, a princípio acidentalmente, o funcionário de um Haras em Campo Grande, Gabriel Georges Zahran acumula polêmicas na mesma proporção do império multimilionário que pode herdar. Acidente, morte, homenagem e até a família entram em discussão no currículo do empresário de 33 anos.
Gabriel e o caseiro Rosevaldo Matias Murtinho, de 46 anos, participavam de uma caçada na noite de domingo no Haras El Zahran, quando o trabalhador sofreu um tiro na barriga. Ele foi socorrido até o UPA Universitário, mas o estado de saúde piorou, evoluindo para uma parada cardiorrespiratória fatal. O empresário prestou depoimento sobre o caso ontem na 5ª Delegacia de Polícia de Campo Grande.
O advogado de Gabriel, Márcio de Ávila Martins Filho, que disse que o inquérito é sigiloso e, por isso, não vai comentar o caso.
O empresário é filho do ex-deputado federal Gandi Jamil Georges e sobrinho de Fahd Jamil Georges. Este último cumpre prisão domiciliar, em razão de crimes de pistolagem na fronteira e em Campo Grande.
Não é a primeira vez que o empresário acaba na Polícia. No dia 10 de abril deste ano, Gabriel dirigia pela Via Park quando atingiu duas motocicletas ao realizar uma conversão para acessar a rua Santa Bárbara.
Os motociclistas Ricardo Santos e Luiz Fernando de Souza foram levados em estado gravíssimo à Santa Casa de Campo Grande com politraumatismo. Ambos chegaram a ser intubados e passaram por cirurgias ortopédicas por conta das lesões sofridas. Porém, tiveram alta após mais de duas semanas internados no hospital. O caso ainda é investigado pela Polícia Civil.
HOMENAGEM
Neste ano o empresário Gabriel Georges Zahran foi homenageado pelo vereador Thiago Vargas (PSD) na Câmara Municipal de Campo Grande.
(O vereador Thiago Vargas e Gabriel / fotos: reprodução Instagram)
Ele chegou a receber uma placa das mãos do vereador e agradeceu nas redes sociais.