Os guardas municipais Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira, presos pelo Garras em maio deste ano após serem flagrados com arsenal de guerra em residência do bairro Monte Líbano, tiveram o registro de posse de arma funcional cassado pela Polícia Federal. A publicação que trata sobre o assunto foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande desta terça-feira (16).
Além deles, outros três servidores tiveram os registros cassados, mas por não terem concluído os cursos de capacitação.
Conforme a publicação, eles não têm autorização para o porte de “qualquer tipo de arma de fogo, em razão de ausência de demonstração do requisito idoneidade”. Isto se explica porque eles respondem a inquérito policial. Os dois já foram afastados das atividades pelo comando da Guarda.
O CASO
Na noite do dia 19 de maio, um domingo, o servidor Marcelo Rios foi preso em flagrante de posse de fuzis, carabinas e farta munição, em uma casa no Monte Líbano. Outros dois servidores, incluindo Rafael Antunes Vieira, também foram apontados pela polícia como cúmplices.
As armas foram encontradas após operação do Garras com apoio do Batalhão de Choque da PM, na rua José Luiz Pereira. O arsenal continha dois fuzis AK-47 calibre .76; espingarda calibre .12 e calibre .22, quatro fuzis calibre 556, além de munições de diversos calibres.