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Polícia

15/02/2023 11:00

Garagista estava aliviado por fazer acordo antes de ser morto por PM no Procon

Policial aposentado devia R$ 630 e, antes de assinar o termo, atirou contra o empresário

  • Antônio foi morto a tiros na sede do Procon-MS
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  • Antônio foi morto a tiros na sede do Procon-MS

O empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, estava feliz, por ter selado acordo com o policial militar aposentado, José Roberto de Souza, no Procon-MS, em Campo Grande. No entanto, segundos antes da assinatura do termo, o PM disparou contra a cabeça da vítima, que morreu, na segunda-feira (13). 

A informação está no depoimento de um assistente de supervisor administrativo, que faz triagem das partes que vão para audiência de conciliação, no órgão estadual. Ele conta que conversou casualmente com Caetano, na audiência de sexta-feira (10). O empresário desabafou que já tinha ''feito de tudo para esse cara'', se referindo ao policial. 

Ainda segundo narrou a testemunha, o garagista se mostrou aliviado em ter feito acordo com o PM. Ficou acordado que o cliente pagaria R$ 630 para Antônio, que precisava somente mostrar a nota fiscal do motor e um certificado de garantia. Sendo assim, uma nova audiência foi marcada – a de segunda-feira – para a apresentação de tais documentos e assinatura do termo. 

Em dado momento da audiência de segunda-feira, Caetano questionou sobre como o PM iria pagar o valor. Irritado, o cliente sacou uma pistola e deu um tiro na cabeça do empresário. Depois de alguns segundos, disparou mais duas vezes. 

Uma advogada, que atua como preposta de comerciantes junto ao Procon, contou à polícia que, na audiência de sexta-feira, o PM se mostrou exaltado e xingou Caetano de ''larápio'' e ''bandido''. Ela detalhou que, apesar das ofensas, o empresário se manteve calmo e equilibrado. 

Depois dos tiros, o PM, que se aposentou da corporação, em 2011, por ter problemas mentais, de natureza permanente, fugiu com a arma do crime. Até o momento ele não se apresentou e a família diz não saber do paradeiro dele. 

O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia, no Centro de Campo Grande, como homicídio qualificado por motivo fútil.  

Antônio foi morto a tiros na sede do Procon-MS

José Roberto de Souza fugiu após matar empresário. (Foto: Repórter Top)

Morte

Conforme divulgado pela Polícia Civil, José Roberto de Souza não teria ficado satisfeito com a venda de um produto ou serviço feito por Antônio Caetano, avaliado em R$ 630. Os dois estavam no Procon-MS para fazer a conciliação. 

Segundo o delegado Willian Rodrigues de Oliveira Junior, o suspeito ''perdeu a cabeça'' e atirou contra o empresário. 

Ainda segundo Oliveira Junior, a morte foi presenciada por pelo menos três funcionários do órgão estadual. Ele detalha que foram três tiros disparados, sendo que dois acetaram a cabeça do empresário, que morreu no local.  

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