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Polícia

16/08/2018 17:40

'Foi um momento de fraqueza, loucura e insanidade', diz assassino sobre morte de Mayara

Luís Alberto Bastos Barbosa disse que cometeu o crime em um momento de surto por causa do efeito de drogas

Luís Alberto Bastos Barbosa, 30 anos, que matou a marteladas a musicista Mayara Amaral, na época com 27 anos, disse em depoimento na tarde desta quinta-feira (16), que cometeu o crime em um momento de 'fraqueza, loucura e insanidade'. Ele foi ouvido pelo juiz Aloísio de Oliveira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Segundo Luís, a briga que terminou com a morte da jovem teria começado por um motivo bobo. ''Tudo começou com uma briga boba. Ela disse que eu teria que contar para a minha namorada sobre o nosso caso. Também disse que eu era despresível por trair ela'', contou. Ainda conforme o depoimento do rapaz, os dois teriam usado drogas no dia do crime, entre elas cocaína, LSD e MDMA. 

Durante a discussão, Mayara teria escondido a chave do quarto para continuar a briga com Luís. Eles entraram em luta corporal e um teria 'esganado' o outro. 

Ao juíz, Luís relatou que pegou um martelo que estava dentro da mochila apenas para assustar a vítima. ''Eu queria apenas dar susto. Nunca tive a intenção de bater e matar. Foi um momento de fraqueza, loucura e insanidade. Na mesma hora eu já me arrependi", disse. Ele atribui o 'surto' ao uso excessivo drogas e disse que estava há três dias sem dormir.

Depois do crime

Após matar Mayara, Luís colocou o corpo da jovem no porta-malas do carro e seguiu para casa. No local, ele disse que usou mais drogas. 

Depois deixar o corpo de Mayara na região conhecida como 'inferninho', Luís vendeu o carro para Anderson Sanches Pereira. Segundo o assassino, a intenção não era conseguir dinheiro com a venda do veículo, mas sim apenas se livrar do mesmo. ''Queria me livrar do carro para não ser preso. Só pensava em dar fim nele para ocultar o crime".

Bastos confessou que usou o celular da vítima, mas negou que tenha colocado fogo no corpo da musicista.

Luís passou um exame psiquiátrico e o laudo deve ser entregue à Justiça na próxima terça-feira (21). Após análise, o juiz decidirá por quais crimes o assassino responderá.

 

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