A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) acompanha a investigação da Polícia Civil sobre o assassinato da ex-diretora Maria Ildonei Lima, 70 anos. A Polícia Civil ouve depoimentos de amigos e familiares, mas trata o caso como sigiloso.
Conforme a presidente da entidade, Sueli Veiga Melo, o advogado da Fetems, Ronaldo Franco, é quem está próximo da polícia para pedir justiça e punição ao suposto assassino de Ildonei.
''Ontem e hoje tivemos agenda no interior, mas até ontem estávamos em contato e não tinha novidade'', informa Sueli. Ela acrescenta que a entidade vai cobrar solução para o crime.
''Vamos acompanhar. Vamos cobrar. Fazer o que for preciso para que seja [crime] esclarecido'', anuncia a dirigente.
Conforme a presidente, a informação que a polícia, 6º Distrito Policial, no Tijuca, transmite é de que depoimentos estão sendo tomados.
''Estão ouvindo várias pessoas, da Fetems, funcionários nossos e funcionários que trabalhavam com ela no hotel [da Fetems]'', especifica Sueli. Segundo ela, a linha principal é de que o suspeito seja uma pessoa conhecida de Ildonei, mas não é possível afirmar se seja do núcleo familiar, da vizinhança ou da entidade.
Maria Ildonei foi achada morta em casa. (Foto: Reprodução Facebook)
A morte de Maria Ildonei Lima é investigada pelo delegado Giulliano Carvalho Biacio. Ele informou o TopMídiaNews que os trabalhos estão prosseguindo, mas não é possível adiantar detalhes para não prejudicar as investigações. ''Tudo vai ser divulgado quando o caso for solucionado'', prometeu o delegado.
O crime
A professora e ex-diretora da Fetems foi achada morta na casa dela, no Jardim Leblon, na noite de sábado (1) em Campo Grande. A casa da vítima estava revirada e com o portão aberto.
No corpo de Ildonei havia duas perfurações, uma no tórax e outra na região do pescoço, feitas, segundo apurado inicialmente, com a ponta de um crucifixo.
A morte de Maria Ildonei ocorreu, ainda de acordo com a perícia, de dez a 12 horas antes do cadáver ser encontrado.
Os vizinhos afirmaram à polícia que não viram nenhuma movimentação na casa dela antes do achado do corpo.