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Polícia

26/10/2022 19:00

Família de Ana Claudia, morta no Caiobá, estava jurada de morte por traficantes paraguaios

Tudo estaria relacionado pelas mortes causadas pelo irmão da vítima, preso e condenado a 46 anos de prisão, em solo sul-mato-grossense e paraguaio

A família de Ana Claudia Gonçalves Martinez, de 46 anos, morta a tiros no Portal Caiobá na tarde desta quarta-feira (26) estava jurada de morte por pessoas envolvidas no tráfico do Paraguai - país que faz a fronteira com o Brasil e principalmente com a cidade de Ponta Porã.

De acordo com o apurado pelo TopMídiaNews, todos os integrantes da família são naturais da cidade fronteiriça e se mudaram para Campo Grande há pouco tempo e estavam tentando organizar a vida na capital sul-mato-grossense.

Porém, segundo o boletim de ocorrência, a ex-cunhada de Ana Claudia informou que foi casada por um tempo com Ronaldo Gimenes Martinez, irmão da vítima fatal desta quarta no Caiobá. Atualmente ele cumpre pena no presídio de Campo Grande por cometer pelo menos sete homicídios na cidade de Ponta Porã e também no Paraguai, condenado a 46 anos de prisão.

A família da mulher começou a ser atingida no dia 3 de outubro, quando seu outro irmão, Leandro Gonçalves Martinez, de 23 anos, foi assassinado com pelo menos 11 disparos na frente de sua residência, na rua Fênix, na Vila Aimoré.

O rapaz já foi condenado por vários crimes cometidos em Mato Grosso do Sul. Na época do fato, o delegado Daniel Luz da Silva, afirmou que a vítima tinha passagens por tráfico de drogas, homicídio em Ponta Porã, ainda quando menor de idade, e outras passagens nos municípios de Guia Lopes da Laguna e Maracaju.

Embora tenha uma 'ficha limpa', Ana Claudia acabou pagando pelas mortes cometidas por seu irmão Ronaldo. Ela teria sido atingida por pelo menos seis disparos enquanto chegava na sua casa, no qual havia se mudado há três dias para 'recomeçar a vida'.

O atirador estava vigiando a casa e passado pelo menos quatro vezes na frente do imóvel, segundo testemunhado por vizinhos. Por um momento, ele parou a alguns metros da casa e ficou de 'tocaia' aguardando a chegada e após cometer o homicídio, fugiu em uma motocicleta, de cor prata e sem placa.

Ela estava acompanhada pelo seu marido, Pedro Celso Ajala Sanguina, o 'Pedrinho', de 45 anos, socorrido em estado gravíssimo após ser atingido por vários disparos e está internado na Santa Casa de Campo Grande. A vítima sofreu ferimentos no região temporal direita, mandíbula, a virilha esquerda e região abdominal, segundo a assessoria do hospital.

O passado de Pedro Sanguina, porém, estaria anexado a um homicídio em que ele teria participado na presença de um comparsa, onde o alvo era Salvador Nunes de Lima. A vítima foi morta durante uma partida de futebol no dia 7 de março de 2010.

De acordo com o documento, os autores praticaram o crime na qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima, pois 'Pedrinho' e o comparsa surpreenderam a vítima no espaço em que ele jogava bola na companhia de várias pessoas, sem que esperasse pelo ataque.

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