Empresário de 35 anos procurou uma Delegacia de Polícia Cil para denunciar um suposto esquema envolvendo funcionário e cliente para furtar produtos de sua loja e até quitar contas atrasadas, em Santa Rita do Pardo, a 199 quilômetros de Campo Grande.
Conforme O Cenário MS, que teve acesso ao boletim de ocorrência, o empresário que possui uma loja de venda de rações e outros produtos, conta que começou a desconfiar do esquema em meados de fevereiro, quando o irmão de seu funcionário comprou um saco de ração para cachorros no valor de R$ 300, que, de acordo com o registro da compra, o pagamento havia sido efetuado via pix. O empresário consultou as contas da empresa e não identificou o valor creditado.
A partir deste episódio, o empresário revisou algumas vendas e percebeu o mesmo modus operandi em outras compras do mesmo cliente, como achocolatados, bolachas e outras rações. Todas apontando pagamentos via pix, porém sem nenhuma movimentação financeira real.
Outras compras antigas com pendências de pagamento do mesmo cliente também constavam como pagas pelo mesmo sistema; com simulação de pix sem valor real recebido.
O empresário contou que não tomou nenhuma providência, mas passou a acompanhar com mais atenção as vendas efetuadas pelo funcionário e percebeu que o irmão do rapaz voltou a efetuar mais compras para pagar depois; o popular fiado.
Ainda segundo o Cenário MS, no dia 12 de abril, o mesmo cliente voltou ao comércio e se aproximou do balcão. O funcionário e seu irmão conversaram e o rapaz recolheu todas as notas do cliente e entregou para o rapaz que chegou a mostrar a tela do celular, que o empresário diz que serviu para simular a apresentação do suposto comprovante de pagamento via pix, já que outro funcionário estava próximo da dupla e o local ainda possui câmeras de monitoramento.
Mais tarde, no entanto, conferindo as movimentações bancárias, nenhum valor foi creditado na conta da empresa condizente com o pagamento das notas do rapaz.
O caso apresentado pelo empresário foi registrado nesta quinta-feira, dia 20, como crime de furto qualificado com abuso de confiança.
Foram recolhidos extratos bancários e do sistema da empresa com as compras do cliente, além de gravações das câmeras de segurança do estabelecimento que está localizado na Avenida Julião de Lima Maia, no Centro de Santa Rita do Pardo.