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Campo Grande

25/06/2024 17:00

Em cena brutal, chinelo, casaco e poça de sangue é o que restou de catadora assassinada no Guanandi

Vítima foi à casa buscar latinhas para reciclagem; mulher achou que fosse amante do namorado e a matou

Em uma cena brutal, na manhã desta terça-feira (25), ainda restam vestígios do assassinato da catadora de recicláveis, morta a facadas, durante a madrugada, na Rua São Marcos, bairro Guanandi, em Campo Grande.

Na calçada onde ocorreu o crime, um chinelo, casaco e uma poça de sangue foi o que restou da vítima, ainda não identificada. Marcia Silva Evaristo, de 48 anos, é apontada como a principal suspeita pelo crime.

Segundo o boletim de ocorrência, no imóvel mora o namorado da autora do crime. Ele contou à polícia que o casal estava tomando cerveja quando Marcia resolveu ir embora de casa.

Ele saiu para comprar mais cerveja e encontrou a vítima, ainda não identificada, que vivia em situação de rua e supostamente pediu latinhas para reciclagem. O homem permitiu que a vítima o acompanhasse para buscar as latinhas.

A namorada dele, desconfiada de traição, voltou para a casa e se escondeu. De acordo com o relato da testemunha, quando a vítima entrou no corredor que dá acesso à quitinete, Marcia a atacou com uma faca e a expulsou para fora do quintal.

Na calçada em frente ao imóvel, a catadora de recicláveis tentou se defender com uma caixa de madeira, mas foi ferida. O namorado relata que tentou separar as duas, sem sucesso, sendo atingido na mão direita. Após matar a vítima, Marcia fugiu.

O 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) foi acionado para atender ao caso de uma lesão corporal e encontrou a vítima caída ao solo, com sinais de perfuração na face, já sem vida.

No local, a perícia apreendeu a faca usada no crime e fios de cabelos que estavam nas mãos da vítima. A casa vizinha possui câmeras, que poderão fornecer mais informações.

A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) chegou a ser acionada, mas verificou que o caso não se trata de violência contra a mulher e a equipe foi orientada a apresentar o caso na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

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