Em mensagem de áudio, professor suspeito de assediar menina de 12 anos, em uma escola de Ariranha, no interior de São Paulo, chama aluna de "amorzinho" e diz que "não pode dar bandeira". A Polícia Civil da cidade instaurou um inquérito para investigar o caso e saber se há relatos de outras eventuais vítimas. A mãe da garota, Francielli Lima Cezare, registrou o boletim de ocorrência contra o homem no domingo (6).
"Eu sei meu amorzinho. Mas a gente tem que disfarçar um pouquinho, se não vai dar muita bandeira. Você quer ver eu preso? Eu não posso. Não posso, assim. Eu tenho maior vontade, a gente precisa ter cuidado. Não pode vazar essas informações de jeito nenhum. Mas me manda foto, por favor, e eu quero ver pessoalmente, sim, estou louquinho. Beijos", diz o áudio.
A mãe da menina afirmou que foram mais de 10 áudios e diversas conversas pelo Whatsapp encaminhadas à polícia. "Tinham nível pornográfico", disse. "Depois de todos os áudios, mensagens e todas as provas, gostaria que ele já estivesse preso, mas a gente mora no Brasil e nossa Justiça é lenta. Então, continuamos com a nossa indignação. Esperava a notícia que ele já estivesse preso."