Duas idosas e uma terceira pessoa não identificada foram feitas reféns durante um roubo na tarde da quinta-feira (7) em uma propriedade rural em Três Lagoas, município distante aproximadamente 330 quilômetros de Campo Grande. Os bandidos exigiram que as vítimas entregassem dinheiro e uma arma de fogo.
Segundo informações do site Patrulha News, por volta das 17h dois homens chegaram a um sítio localizado em uma estrada vicinal às margens da BR-158, na região conhecida como entrada do Porto de Areia. Eles estavam armados com armas de fogo e renderam uma idosa de 75 anos.
Os bandidos começaram a exigir que a vítima entregasse todo o dinheiro que ela possuía e também ordenavam que ela entregasse uma arma que possivelmente ela tinha dentro de casa.
A idosa amedrontada disse aos ladrões que não existia nenhuma arma no local e tampouco dinheiro, com isso os bandidos começaram a proferir ameaças de morte contra a idosa dizendo que “eles não estavam pra brincadeira” e que se eles não conseguissem o que queriam, iriam assassinar a vítima. A idosa ainda foi agredida com empurrões e jogada ao solo.
Com o barulho que estava acontecendo na casa da idosa, duas pessoas que moram no mesmo quintal, resolveram ir até a casa da primeira vítima para saber o que poderia estar acontecendo e também acabaram sendo rendidas pelos bandidos armados.
Outra idosa de 67 anos e uma terceira vítima que não foi identificada no boletim de ocorrência, assim como a idosa de 75 anos foram trancados dentro de um dos cômodos, enquanto os autores reviraram a casa e depois fugiram em rumo ignorado. Segundo as vítimas, os dois ladrões estavam em uma motocicleta de cor escura.
Após algumas horas, as vítimas conseguiram sair do cômodo e perceberam que os bandidos haviam levado uma motosserra, um tênis e um microondas.
A Polícia Militar foi chamada e através de informações das características dos autores, diligências foram realizadas na região, mas os ladrões não foram encontrados.
O roubo foi registrado por volta das 22h na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e será investigado pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil.