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Polícia

08/11/2021 16:10

Dono de lava jato matou Márcia Lugo dentro de carro e apagou vestígios, revela polícia

Ele pegou um cartão da mãe da vítima e gastou R$ 104 mil após o assassinato

A Polícia Civil revelou, na tarde desta segunda-feira (8), que Márcia Catarina Lugo Ortiz, 57 anos, foi morta por Carlos Fernando Soares, dono de um lava jato, em Campo Grande. O crime ocorreu no dia 7 de outubro e a polícia classificou o suspeito como dissimulado e mentiroso. Ele nega o crime.  

O caso foi comandado pelo delegado João Belo, da 6ª DP, em Campo Grande. A Polícia destacou que a investigação foi complexa e que a perícia teve participação fundamental para elucidação do mistério. 

Segundo a investigação, Márcia entrou em um veículo SUV preto, alugado por Carlos Fernando, por vontade própria, já que os dois eram amigos desde o final de 2020. Ele também havia conquistado a confiança da família dela. 

Horas depois, na noite do dia 7 de outubro, ele atirou na cabeça da vítima, dentro do carro, e depois a jogou em um córrego, às margens da rodovia BR-262, em Campo Grande. A polícia acredita que a motivação do assassinato seria pegar bens de Márcia. 

''Ele dizia que tinha parentesco com a vítima, que era sobrinho dela, mas não era'', informou a polícia. Equipe do TopMídiaNews conseguiu mostrar as marcas de tiro na caminhonete. 

De volta ao lava jato, diz a polícia, Carlos Fernando lavou o carro a fim de tirar as manchas de sangue e apagou imagens das câmeras de segurança. No entanto, o conteúdo foi recuperado e ajudou a comprovar a participação dele no crime. 

Ainda segundo a apuração, o dono do lava jato ficou com um cartão da mãe de Márcia e gastou R$ 104 mil. Na investigação, o suspeito disse à polícia que o assassino foi um agiota, conhecido como ‘’China’’, no entanto, essa versão foi descartada. Isso, porquê, Imagens de câmeras mostraram que o agiota estava em casa quando o crime foi cometido.

Márcia morreu nas mãos de

Márcia confiou em amigo e foi assassinada em Campo Grande. (Foto: Reprodução Facebook)

O delegado João Reis Belo classificou o suspeito como dissimulado e mentiroso, já que ele negou o crime e criou várias versões para se defender. 

O suspeito teve a prisão provisória pedida pela polícia e aguarda decisão da Justiça. Ele será indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por não dar chance de defesa à vítima e ocultação de cadáver. O namorado do criminoso é investigado como cúmplice do assassinato. 

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