O silêncio de Deivid de Almeida, suspeito de matar o menino Kauan de Andrade, de 9 anos, pode ser quebrado com o resultado dos exames periciais realizados na casa dele no Coophavila II, em Campo Grande. Segundo as informações policiais, no local foi encontrado sangue. Agora, a esperança está no resultado previsto para sair nesta terça-feira (1º).
De acordo com o que foi apurado pela reportagem, Deivid nega o crime em todos os depoimentos, mesmo com a tentativa da família em dissuadi-lo. “O suspeito se mantém em silêncio e o resultado do DNA será um diferencial para derrubar a tese dele”, explica o delegado Paulo Sergio Lauretto, responsável pelo caso.
“Foram coletadas amostras onde a perícia está se esforçando para que seja possível a análise, já que o local teria sido lavado a exaustão na tentativa de apagar provas e de ocultar a cena de um crime. Mas conseguimos vestígios de sangue e agora esperamos os resultados”, aponta sobre o possível local do crime, onde Kauan teria sido estuprado pelo professor com a ajuda de um adolescente de 14 anos.
Segundo Lauretto, as buscas vão continuar. “Temos traçado estratégias diárias para solucionar tudo isso, encontrar o corpo e, para não atrapalhar as investigações, não vamos falar o que está sendo feito. Mas não desistimos”, garante.
O caso
O menino Kauan Andrade dos Santos, 9 anos, teria sido violentado e morto durante o ato sexual por um adolescente de 14 anos e um homem de 38 anos. O delegado afirmou que as investigações sobre o desaparecimento da criança de 9 anos, que começaram no mês passado, levaram os policiais até uma casa no bairro Coophavilla, onde o crime teria sido cometido. No entanto, o corpo do menino ainda não foi encontrado.
Em depoimento, o adolescente de 14 anos confessou ter levado Kauan para a casa do pedófilo para ter relações sexuais com ele. Conforme Lauretto, durante o ato sexual, a criança começou a chorar e pedir para ir embora, mas Deivid não parou e pediu ajuda do adolescente para segurar as mãos de Kauan.
Como os gritos continuaram, o professor teria segurado a boca da criança, até que ela desfaleceu, possivelmente morta por asfixia.