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Polícia

há 8 anos

Justiça divide ação da Coffee Break por causa de denunciado que mora no Paraguai

Bonassini desmembrou o processo para não atrasar o andamento da ação

O desembargador da sessão criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Luiz Claudio Bonassini da Silva, determinou o desmembramento do processo referente à denúncia criminal do Ministério Público com base na Operação Coffee Break. O motivo foi a mudança de residência para o Paraguai de um dos denunciados, Fábio Portela Machinsky.

Apenas Machinsky terá o processo desmembrado, os outros 23 nomes denunciados pelo MPE continuam na mesma denúncia. Segundo Bonassini, o objetivo é não atrasar o andamento processual. “Como se sabe, o procedimento para o cumprimento de carta rogatório é extremamente moroso e burocrático. Assim, para evitar entraves desnecessários em relação aos demais denunciados, o feito deve ser desmembrado exclusivamente em relação a Fábio, a fim de que o mesmo possa ser citado e intimado via carta rogatória sem prejuízo ao normal andamento do feito”, explica.

Fábio Machinsky se mudou para a cidade de Luque no Paraguai, onde possui a empresa Rave Sociedad de Responsabilidad Limitada. Comunicou o Tribunal de Justiça da sua saída do país logo após a denúncia da Coffee Break realizada pelo MPE no início de maio.

Bonassini, no mesmo despacho, intimou os outros denunciados para, no prazo de quinze dias, apresentar ou aditar as defesas preliminares.

Denúncia ao Tribunal de Justiça

A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) entregou denúncia contra 24 pessoas, por suposta participação em esquema criminoso para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP). Na lista elaborada pelo Ministério Público Estadual, com base em investigações conduzidas por força-tarefa especial e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), figuram políticos, empresários e servidores públicos.

Entre os nomes de maior destaque está o ex-governador André Puccinelli (PMDB), o prefeito afastado Gilmar Antunes Olarte (PROS) e o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB). Também constam na denúncia o procurador da Câmara Municipal André Scaff, os empresários João Baird, João Amorim, Fabio Machinski e Carlos Naegele.

Foram indiciados ainda o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar (PMDB), Flavio Cesar (PSDB), Eduardo Romero (Rede), Gilmar da Cruz (PRB), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Jamal Salem (PR), Waldecy Chocolate (PTB), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB), Edil Albuquerque (PTB), Carlão Borges (PSB), e o ex-vereador Alceu Bueno.

Também constam na lista os empresários Luiz Pedro Guimarães e Raimundo Nonato, responsáveis por apresentar a denúncia que culminou na cassação de Alcides Bernal. 

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