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Polícia

17/02/2022 15:08

"Que chore a família dela", dispara delegado após atirar em carro de mulher na Capital

Após "buzinada", mulher deu o dedo do meio para Adriano Garcia. Confusão gerou perseguição, tiros e confisco de cartão de memória com imagens

O delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Geraldo Garcia, deu suas primeiras declarações após a briga no trânsito de Campo Grande, na noite desta quarta-feira (16), na Avenida Mato Grosso, onde uma perseguição a uma condutora terminou com três disparos.

Em entrevista para o programa Capital Meio-Dia, o delegado alegou que fez todos os procedimentos de abordagem, pedido a parada de veículo e com a arma em posição correta para evitar possíveis surpresas da suspeita.

Adriano ainda disse que desceu do carro e tentou fazer a retirada da jovem do carro, mas toda a ação teria sido em vão. Na versão dele, a condutora teria jogado o carro para cima do policial e empreendido nova fuga, quando o agente disparou pelo menos duas vezes no pneu como 'abordagem tática'.

"Foram dois momentos distintos, ambos eu fora do veículo, tentando conter e, nas duas vezes, eu tive a minha integridade física em risco. Ela jogou o carro em cima de mim para empreender fuga", salientou.

Nesses procedimentos, o delegado aponta que o motorista precisa desligar o carro, colocar as mãos no volante e deixar a luz interna ligada, como forma de procedimento para a abordagem e revista.

Mas ele destacou que todos os policiais são treinados para eventuais acontecimentos diferentes, por isso, frisou que numa 'situação diferente', potencialmente, a família da jovem é quem poderia estar chorando neste momento.

"Honestamente, se fosse uma situação diferente, a gente é treinado para isso. E, se necessário for, entre chorar a família dela e a minha, seria a família dela, eu não teria dúvidas disso", finalizou.

Gravação

O veículo da acusada possuía uma câmera GoPro instalada no painel, que pode ter gravado toda a confusão. Entretanto, uma policial prestou depoimento, onde disse ter visto a mulher tentando engolir o cartão de memória que estava no equipamento.

Ao ser questionada sobre a atitude, ela negou a ação, mas, posteriormente, entregou um chip ao advogado, que foi entregue à autoridade policial plantonista para perícia.

Briga por dedo do meio

A confusão que envolveu o delegado-geral da Polícia Civil de MS, Adriano Geraldo, na noite dessa quarta-feira (16), em Campo Grande, começou quando a motorista, de 24 anos, mostrou o dedo do meio para o agente após receber uma buzinada.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o delegado contou que seguia pela avenida Mato Grosso, quando foi fechado pelo veículo onde estava a jovem.

Ele disse que buzinou para alertar, momento que a mulher colocou o braço para fora e mostrou o dedo do meio.

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