Defesas de Stephanie de Jesus Silva e Christian Campoçano Leitheim tentaram desmerecer o trabalho da pediatra Thayse Capel, que esteve na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, no dia da morte de Sophia Ocampo de Jesus, no dia 26 de janeiro do ano passado.
A mãe e o padrasto estão sendo julgados pela morte da criança e o júri teve início nesta quarta-feira (4).
A profissional enfatizou a todo momento, e em vários deles emocionada, que a criança chegou em rigidez cadavérica e isso praticamente determinou o óbito, mas as defesas, como Alex Viana de Melo, questionou se ela tinha capacidade para determinar quanto tempo a vítima estava morta.
"A Sophia já estava em óbito, não tinha escuta cardíaca. Nós então despimos a vítima e vimos que ela apresentava hematomas pelo corpo, nesse momento ele não foi tão detalhado, mas avaliamos ali para ver a causa da morte. Ela já estava rígida, ou seja, morta há algumas horas”, explicou a médica.
O juiz Aluízio Pereira dos Santos interrompeu por vários momentos as perguntas que eram feitas pelos advogados, pois entendia que algumas questões deveriam ser deixadas para o debate, que acontece nesta quinta-feira (5).
Thayse também foi questionada sobre a questão do estupro e ela disse que a situação "não estava condizente com a idade dela".