A defesa de Emileide Magalhães, acusada de torturar e matar a filha de 10 anos, no ano passado, entrou com recurso e recorreu da decisão que manda o caso para júri popular.
A mulher é acusada de enterrar a criança viva dentro de um buraco na MS-040, no município de Brasilândia, após a menina contar que era estuprada pelo padrasto de 49 anos.
O filho da suspeita, de 13 anos, contou na delegacia que a mãe já tinha ameaçado matar a filha, caso ela continuasse acusando o padrasto.
A Justiça determinou, no dia 6 de abril, que Emileide vá a júri popular pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Ela também vai responder por ocultar o corpo da filha.
A defesa alega que não houve ocultação de cadáver, levando em conta que a menina foi enterrada ainda com vida.
Segundo o depoimento do irmão, a criança gritava para não ser morta e pediu socorro.
A mãe alega que matou a filha em um momento de fúria e nega que cometeu o crime para defender o marido.