O motorista de aplicativo Willian Martins de Alencar, 30 anos, que atirou e matou  Lucas Assis de Oliveira, 25 anos, vai se entregar amanhã (18), na 5ª Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande. É o que garante o advogado de defesa, Amilton Ferreira de Almeida.

Willian diz que as ameaças por parte de Lucas eram constantes e, por isso, havia comprado uma arma, que foi usada no crime. 

“Ele comprou a arma justamente por causa dessas ameaças,  que eram constantes, ele acabou atirando no rapaz. Não relatou há quanto tempo esse desentendimento era existente”, diz a defesa.

O crime ocorreu no bairro Centro Oeste, neste domingo (16), após discussão por som alto. Uma testemunha disse que, após discutir pelo barulho, Willian sacou uma arma e efetuou diversos disparos contra Lucas e o amigo, Douglas Henrique Sarate Luz, 28 anos.

Lucas foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Já Douglas foi ferido de raspão, recebeu atendimento médico e foi liberado.

Nesta manhã, o advogado fez a entrega da arma usada no crime, que ainda estava com documentação irregular. Ele alegou que o seu cliente agiu em legítima defesa e só atirou contra Lucas porque ele estaria armado e bateu em seu pai.

“Ele pediu para o cara baixar o som, aí o pai dele percebeu que podia ter um problema e pediu pra ele ir embora. Só que ele (Lucas) estava armado e bateu no pai dele (pai do Willian). A arma não estava regularizada, mas a finalidade era regularizar”, finalizou.