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Polícia

27/09/2019 11:13

Defesa de guardas municipais presos reclama de falta de acesso à investigação

Operação investiga possível milícia envolvida em pistolagens

O advogado do sindicato dos guardas municipais, Márcio Almeida, e o presidente da instituição, Hudson Bonfim, afirmam que não estão conseguindo acesso aos autos do processo. Os guardas, identificados até o momento como Peixoto, Igor, Arantes e Eronaldo, foram presos durante a operação Omertá, na manhã desta sexta-feira (27).

Jamil Name, Jamil Name Filho, quatro policiais civis, sendo três da ativa e um aposentado, e um policial federal aposentado também foram presos com suspeitas de envolvimento à organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

“Não conseguimos ter contato com os presos, pois estavam sendo ouvidos. Não estou conseguindo acesso aos autos do processo, o número do processo que foi passado dá inexistente”, destacou o advogado dos guardas.

Ainda segundo eles, dessa forma é impossível trabalhar na defesa dos investigados.

Ao saber da prisão, Jamil teria apresentado nervosismo e foi preciso um médico na sua residência. Entretanto, a defesa aponta que o empresário está tranquilo, apesar de surpreso.

A operação tem o nome de Omertá, uma referência à máfia siciliana e napolitana, que quer dizer o código do silêncio e família. Conforme o Garras, a operação cumpre 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. 

A operação tem apoio do Batalhão de Choque e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros).

O movimento de carros descaracterizados lotados de policiais do Gaeco entrando e saindo segue intenso na sede do Garras, em Campo grande.

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