O técnico de informática de 29 anos preso na manhã de hoje (4), durante a 5ª fase da Operação Luz na Infância, mantinha na rua residência 16 HDS, com mais de 700 mil conteúdos de pornografia infantil.
Ele foi preso em flagrante no bairro Tijuca, e estava com o filho de 3 anos, que foi levado à Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Durante coletiva de imprensa, a delegada Marília de Brito, informou que o filho do suspeito prestou depoimento e não relatou nenhum abuso por parte do pai.
Em Aquidauana, um caminhoneiro, de 33 anos, também foi preso em flagrante, e confessou fazer o armazenamento e compartilhamento das imagens com pornografia infantil desde a juventude.
Na última semana, outro técnico de informática também foi preso, durante a operação de combate à pedofilia - Criança Segura. Questionada, a delegada relatou que não existe um perfil para as ações, sendo de diversos segmentos. No entanto, que os profissionais da informática possuem mais facilidade de acesso.
“A gente sabe que é o tipo de agressor que não tem perfil, nós temos uma variedade de idade, profissão, de nível social. Os técnicos de informática talvez em razão do conhecimento técnico, a gente está falando de investigações que acontecem na deep web, então quem tem o conhecimento técnico consegue acessar campos que pessoas sem esse conhecimento não conseguem fazer”, destacou.
Agora, os materiais apreendidos serão encaminhados para a perícia, e os suspeitos serão enquadrados nos artigos 241 A e 241 B, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), que faz referência ao compartilhamento, divulgação e armazenamento de conteúdo de pornografia infantil, podendo somar a 10 anos de prisão.
Operação
Além de MS, mandados de prisão estão sendo cumpridos em 13 estados, Distrito Federal e seis países, na 5ª fase da operação Luz na Infância.
As ações coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública contam com a participação da Polícia Federal e das Polícias Civis e agentes da lei dos países envolvidos.