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Paranaíba

há 1 semana

Corpo de condenado por espancar ex-namorada é encontrado em pedreira de Paranaíba

Vítima sofreu queda de aproximadamente 26 metros de altura; ele trabalhava no local

Corpo de Carlos Eduardo Machado Lima foi encontrado, na manhã desta quarta-feira (13), em uma pedreira de Paranaíba, a 407 quilômetros de campo Grande. Ele trabalhava no local, e o caso é investigado pela Polícia Civil de Aparecida do Taboado.

Informações extraoficiais obtidas pelo site RCN 67 dão conta de que no final de semana ele havia agredido a então namorada e a mesma iria denunciá-lo devido à violência doméstica.

Segundo boletim de ocorrência, na terça-feira (12), por volta das 17h, Carlos ligou para a mãe relatando que iria tirar a própria vida, e não realizou mais contato e desapareceu. Outros funcionários souberam do ocorrido e começaram a realizar buscas no entorno da pedreira.

O corpo dele foi localizado no outro dia por volta das 5h. A Perícia compareceu no local e constatou que a vítima sofreu uma queda de aproximadamente 26 metros de altura, visto que o corpo fora localizado deitado sobre rochas dentro de uma cratera da pedreira.

Carlos Eduardo havia sido condenado em 2020 a 11 anos de prisão em regime fechado por estupro e lesão corporal grave por um crime ocorrido em abril de 2019, contra outra ex-namorada. A jovem, na época com 22 anos, teve o rosto parcialmente desfigurado após ser espancada e foi torturada durante quatro horas antes de conseguir sair das mãos do agressor.

A vítima foi levada à Santa Casa com ajuda da mãe do agressor. Após horas de espancamento que deixaram marcas de sangue nas maçanetas e paredes da residência, a jovem conseguiu convencer o agressor a irem para a casa da mãe dele, afirmando que não contaria nada a ninguém sobre o ocorrido.

Ao chegar ao local com o rosto desfigurado e ensanguentado, a ex-sogra prestou socorro imediato à jovem, levando-a ao hospital, onde acionaram a Polícia Civil. Na época, Carlos Eduardo foi preso em flagrante, escondido atrás da porta da casa onde morava, nos altos da Avenida Três Lagoas.

Carlos Eduardo nesta época já era reincidente no crime de violência doméstica, pois já havia sido preso em flagrante em outra situação de agressão a mulher e já tinha sido condenado pela Justiça.

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