Evaldo Christyan Dias Zenteno, 21 anos, se manteve sem expressão, quieto e de ombros baixos durante a segunda audiência sobre o crime, no Fórum de Campo Grande, nesta segunda-feira (17). Ele não foi ouvido, devido ao pedido da Promotoria de mudança na qualificação do crime.
Ele é acusado de matar o filho Miguel dos Reis Zenteno, 2 anos, afogado em uma bacia no dia 19 setembro do ano passado, em uma casa no bairro Parati, em Campo Grande.
Nesta audiência, o juiz Aluízio Pereira dos Santos ouviu o investigador da Polícia Civil Jony Carlos Moreira. Ele contou que, na ocasião, Evaldo apresentou contradições e, inicialmente, apontou que o crime tinha sido cometido por um homem identificado apenas como ‘Tintim’, morador da Vila Nhanhá.
Diante das informações, o investigador foi até a casa de ‘Tintim’ junto com Evaldo. No entanto, nervoso, o homem comentou que era evadido do sistema prisional, mas que nunca tinha visto Evaldo e nem mesmo cometido tal crime.
Ainda segundo o investigador, ao ser questionado sobre as contradições, Evaldo levou o policial até o cômodo da casa onde a bacia estava seca, uma toalha úmida em cima da cama e o banheiro molhado.
Jony relatou que Evaldo se perdeu nas versões contadas e que, em determinado momento, teria dito: “eu segurei a cabeça dele dentro da bacia até ele parar de se mexer”.
Além disso, já dentro da viatura, de forma involuntária, teria confessado o crime, dizendo: “eu acabei com minha vida, matei meu filho por conta de uma mulher”.
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