Jhoão Victor Amaro da Silva Barbosa, de 22 anos, preso em flagrante por receptação e adulteração por estar com a Jeep Renegade do professor universitário Roberto Figueiredo, de 68 anos, morto na madrugada de sexta-feira (13), confessou que o adolescente, de 17 anos, premeditou o crime contra o ex-superintendente da Cultura de Campo Grande.

No interrogatório na Polícia Civil, o rapaz negou que tenha participado do crime de latrocínio e só ficou com o carro após encontrar o adolescente, onde ele comentou que havia matado o homem e "feito a boa", estando com o veículo, cartões de crédito, notebook e celular - estes dois últimos, trocados por drogas pelo menor.

Barbosa também contou que o adolescente mantinha relações sexuais com o professor e há pelo menos três meses vinha sondando a possibilidade de cometer o latrocínio e na versão do rapaz, o menor "estava bastante satisfeito com o resultado".

Sobre o crime que lhe foi imputado, Jhoão confirmou que arrancou a placa do Jeep Renegade, pois ela já estava caindo. O veículo foi recuperado pelo Batalhão de Choque na rua da Divisão, próximo a rua Rachel de Queiroz, na região do bairro Parati.

A delegada de plantão representou pela prisão preventiva do receptador. Ele deve passar por audiência de custódia na próxima segunda-feira (16), enquanto o menor foi apresentado na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), por onde deve responder ao crime análogo ao latrocínio.

A Polícia Civil e a Polícia Militar ainda trabalham para tentar localizar uma jovem, que também esteve com Jhoão e o adolescente durante a madrugada, após o crime.